Os 10 mandamentos dos programas de saúde e segurança do trabalho

Neste artigo você irá descobrir os 10 mandamentos para a realização e o sucesso dos programas de saúde e segurança do trabalho. Confira a seguir!

Os princípios da segurança do trabalho é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego que elabora leis que empresas e empregados devem seguir.

Porém, acreditamos que existam 10 mandamentos para o sucesso da gestão dos programas de saúde e segurança do trabalho, estes itens inclusive, orientam empresas a iniciarem os requisitos mínimos de gestão para proporcionar à equipe, um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Estes mandamentos tem fundamentação no guia OSHA “Recomemmend Practices”, são simples passos que podem ser seguidos para criar uma base sólida e forte de segurança, assim, para posteriormente aplicar práticas mais elaboradas. Vamos lá?

10 mandamentos dos programas de saúde e segurança do trabalho

1) Tenha a segurança como prioridade

Uma base forte para implantar os programas de saúde e segurança começa a partir do compromisso e a da prioridade com a segurança do trabalho.

Como já falamos aqui no blog, não adianta estar nesta caminhada sozinho, a união faz a força! Isto quer dizer que todos os níveis da empresa, até mesmo os Diretores, Gestores e Supervisores devem participar e levar o assunto como prioridade, promovendo a cultura de segurança do trabalho e assumindo o compromisso com as atividades relacionadas a ela.

2) Liderança através do exemplo

Quem nunca ouviu “Se fulano não fez, porque eu devo fazer?”, pois bem, isto também acontece na segurança do trabalho, por mais que hajam sérias consequências para quem não a pratica.

O gestor tem um papel importante quando assume o cargo de liderança da equipe, pois deve exercer sua função através do exemplo, afinal, que tipo de credibilidade ele tem se não o fizer?

O exemplo é uma ferramenta influenciadora, portanto se o chefe dá o exemplo certo, o colaborador 1 irá segui-lo, que por consequência será observado e seguido também pelo colaborador 2 e assim por diante.

3) Tenha um sistema forte de reportar riscos

Já falamos aqui no blog sobre a importância de reportar riscos, até por que esta é uma das formas a qual é possível identificar riscos que passam despercebidos. Para saber reportar os riscos, é necessário que haja um processo definido, não punitivo e liberal.

Os trabalhadores também devem ser treinados para adquirir a capacidade de identificar os riscos de maneira mais fácil, para que assim possam encontrar as melhores formas de controle.

4) Capacitação para prevenção de acidentes!

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas são obrigadas a aplicar o treinamento de segurança de acordo com as atividades executadas. Porém, para que a sua base de segurança comece de maneira correta, tente não considerar o treinamento apenas para satisfazer as leis e sim contribuir para a saúde e integridade dos colaboradores.

Existem uma série de treinamentos não obrigatórios que ajudam a construir uma cultura de segurança forte e positiva, como por exemplo, o curso de gestão da cultura de segurança ou então, o curso de combate a incêndio ou de primeiros socorros.

5) Tenha inspeções regulares

Faça inspeções regulares no ambiente de trabalho, peça ajuda dos colaboradores para identificar qualquer atividade, equipamento, tipo de material ou situação que podem estar preocupando eles.

Veja também: “Inspeções de segurança: o que são e quais são elas?”

6) Colete ideias de controle de riscos

Com a equipe totalmente envolvida e engajada com a segurança, não será difícil encontrar ideias de controle dos riscos do ambiente de trabalho. Mas para que isso aconteça, o gestor deve estar sempre aberto para conversar, para que os colaboradores se sintam a vontade para expressar suas sugestões de melhoria ou correções.

7) Implemente os controles de riscos

Após realizada a análise de riscos, é hora de desenvolver e implementar o plano de controle de riscos de cada tarefa descrita, para que dessa forma nenhum risco identificado leve a um acidente ou doença do trabalho. Para o plano do controle dos riscos, considere nesta ordem:

Eliminação e/ou substituição: A melhor indicação para lidar com o risco é elimina-lo ou realizar alguma substituição.

Controle de engenharia: Este tipo de engenharia trabalha para redesenhar o ambiente de trabalho para que o risco seja eliminado ou reduzido.

Controle administrativo: Esse tem como objetivo modificar o jeito o qual as pessoas trabalham em torno dos riscos para reduzir os mesmos.

Equipamento de Proteção Individual: os EPI’s são grandes ajudantes para controlar os riscos, porém apenas a entrega desses equipamentos não ajudam no combate aos acidentes, deve-se verificar o ajuste para cada trabalhador e sempre analisar se eles estão sendo usados corretamente. Nossa instituição trabalha com cursos e treinam

8) Tenha um plano de emergência

Identifique cenários prováveis de acordo com as atividades e elabore instruções de emergência para cada caso. Faça uma reunião para discutir os planos e ao final, cole as instruções em um local visível e a disposição de todos.

9) Antes da mudança, consulte.

Antes de implementar mudanças nos processos de segurança, que tal falar diretamente com os trabalhadores que executam as tarefas diariamente? Muitas pessoas acabam esquecendo que a pessoa que mais pode contribuir para os procedimentos de segurança, são aqueles que executam o trabalho.

Além disso, consultar a equipe antes de realizar qualquer mudança, ajuda na aceitação do “novo”, pois a ordem não foi imposta e sim comunicada primeiro.

10) Otimização sempre!

Não existe nenhum processo que não precise de otimização, não é mesmo? A otimização na segurança do trabalho não é diferente, os processos devem ser analisados, revisados e otimizados, principalmente quando tarefas ou equipamentos mudam completamente.

O mundo ideal para a segurança, é eliminar o risco, porém muitas vezes isto não é possível, então é o papel do trabalhador e do líder estabelecer e otimizar formas de medir e controlar os riscos do ambiente de trabalho, através dos programas de saúde e segurança do trabalho.

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