Confira o que é o estresse ocupacional e as consequências que ele traz ás empresas. Atualmente, o estresse ocupacional é a terceira causa de afastamentos do trabalho no Brasil. Confira a seguir!
O que é estresse ocupacional?
Tudo que tem relação com “ocupacional” tem referência a trabalho, ocupação ou emprego. Já a palavra “stress” do inglês, significa “tensão”, “pressão” ou “insistência”. Dessa forma, o estresse ocupacional nada mais é que o estresse que provém do trabalho ou ocupação que a pessoa ocupa.
O pesquisador húngaro Hans Selye foi o primeiro a realizar os primeiros estudos sobre o estresse em 1936. Segundo Selye, os sintomas do estresse tem 3 fases sucessivas: alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento, estudos constataram o surgimento de doenças como: úlcera, artrites, lesões no músculo cardíaco, etc.
Segundo BrasilEscola, estresse ocupacional é como:
“O quadro de respostas pouco adequadas à estimulação física e emocional decorrente das exigências do ambiente de trabalho, das capacidades exigidas para realizá-lo e das condições do trabalhador. Em alguns casos, o estresse ocupacional não tratado pode gerar a síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento físico e psíquico em decorrência do trabalho.”
O que pode desencadear o estresse ocupacional?
O estresse ocupacional pode ser desencadeado por:
- Pressão no trabalho;
- Longas jornadas de trabalho;
- Insatisfação com o trabalho;
- Aumento de horas extras;
- Atraso de pagamentos por parte da empresa;
- Má relação com seus superiores;
- Falta de compromisso da empresa pela saúde e segurança;
- Inadequação do salário;
- Conflitos organizacionais;
- Falta de oportunidade de crescimento na empresa;
Muitas vezes o estresse ocupacional pode ser o conjunto de alguns desses pontos anteriores, por isso, identificar a real causa pode ser um desafio.
Os custos do estresse ocupacional
A primeira consequência do estresse ocupacional é a saúde, tanto de forma psicológica como fisiológica. Como dito anteriormente, o estresse ocupacional pode levar em casos mais avançados a doenças físicas, como: LER, DORT, tensão muscular, até úlceras.
Além disso, o estresse pode ser um grande influenciador de casos como abuso de álcool e drogas, o que pode acabar atingindo também a relação familiar da pessoa, é o que se chama de consequências psicossociais.
O fator psicológico também é afetado pelas emoções provenientes do estresse como: tensão, preocupação, irritação, ansiedade, desmotivação, isto tudo pode refletir na produtividade do trabalhador, que consequentemente traz a tona casos de absenteísmo, atrasos, falta de comprometimento entre outros.
Como tratar o estresse ocupacional?
O tratamento do estresse ocupacional pode ser realizado quanto a inadequação ao ambiente, ao tratamento direto do estresse ou das consequências decorrentes dele.
De qualquer forma, é importante que o setor de RH das empresas estejam sempre acompanhando e analisando o clima organizacional, isso porque ele demonstra o nível de satisfação dos trabalhadores quanto ao seu ambiente de trabalho ou o nível de qualidade do ambiente. Com os resultados da pesquisa de clima organizacional, é possível identificar a percepção dos funcionários e neste caso, trabalhar com os indicadores.
Já quanto ao tratamento do indivíduo, pode-se trabalhar questões de desequilibro proveniente do estresse ocupacional com terapeutas ocupacionais, psicólogos e médicos.
A segurança do trabalho como prevenção
A segurança do trabalho tem um papel importante na prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Por isso, é fundamental que as organizações disponham tempo e recursos para os programas de saúde e segurança, como por exemplo a ergonomia (NR-17).
A norma regulamentadora nº 17 tem como objetivo estabelecer os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Confira também o texto: “Ergonomia (NR-17): oque é e para que serve?”
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